Pastel e caldo de cana — Foto: Marcelometal on VisualHunt
O pastel com caldo de cana já é tradição nas feiras livres, principalmente nas paulistanas. A massa tem ligação com presença de imigrantes japoneses em São Paulo, nos anos 40; a bebida, por sua vez, era produzida desde o século 16 no país e consumida por pessoas negras escravizadas nos engenhos de cana-de-açúcar.
Com histórias longevas, os dois alimentos movimentam o agronegócio brasileiro até hoje com seus ingredientes. A cana-de-açúcar, por exemplo, é utilizada tanto para a garapa quanto para a cachaça (que, além de ser apreciada sozinha, dá a crocância em receitas como a do pastel).
Ela teve o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021 estimado em R$ 1,119 trilhão, 9,9% maior em comparação ao do ano passado.
Em termos nutricionais, no entanto, apesar de os sabores combinarem, uma comida acaba anulando os benefícios da outra. O pastel, por ser frito, estimula a produção de radicais livres, que geram substâncias tóxicas no organismo, enquanto a garapa tem função antioxidante (entenda mais abaixo).