Como de hábito, o deputado estadual George Soares (PR) ocupou os microfones da Rádio Princesa do Vale, em Assú, neste sábado (27), dentro do horário do programa REGIStrando, para sua contumaz prestação de contas do mandato que, pela segunda vez consecutivamente, exercita na Assembleia Legislativa do RN.
Além de explanar em detalhes o trabalho parlamentar que executa, propósito específico da sua presença no programa, o deputado não se esquivou a uma indagação política feita pelos apresentadores, que abriram uma exceção para lhe formular o questionamento, na esteira dos últimos fatos que têm revelado o fortalecimento inconteste das forças de oposição em Assú com vistas à eleição municipal de outubro.
Perguntado como avaliava a expansão da ala de oposição na cidade, George Soares considerou o fato como um “grande reencontro”, refutando qualificar o episódio como uma mera adesão política.
O deputado lembrou que todos os que agora se aliam a esta faixa política, políticos e partidos, já estiveram ao lado de seu grupo em outras ocasiões, enfatizando que, mesmo em espaços opostos, jamais existiu animosidade pessoal entre ele e os que até então tinham opinião e postura divergentes, ressaltando que a civilidade e o respeito mútuo sempre pautou a convivência, mesmo quando em posições contrárias.
Referindo-se precisamente aos oito vereadores que, juntamente com o advogado e professor Alberto Luís, agora solidificam o projeto oposicionista rumo à sucessão municipal – Wedson, Xavier, João Brito, João Paulo, Tê, Sônia da Pesca, Arnóbio e Heliomar –, George Soares disse ter absoluta convicção de que o comportamento que estes terão a partir de agora no Legislativo assuense, somados à vereadora Ely da Saúde, não será impulsionado pela mágoa ou o revanchismo, como alguns possam vir a prognosticar maldosa e equivocadamente.
Reiterou sua crença de que os legisladores optarão sim, por uma conduta mais próxima ao anseio da coletividade assuense, agindo democraticamente e exercendo, na plenitude, sua função constitucional de fiscalizadores da gestão pública, ouvindo a voz da sociedade e dando a correta e adequada repercussão em plenário ao sentimento da população.
Fonte: Lúcio Flávio