Foto de nuvem de óvulos e espermatozoides enquanto peixes se acasalam no Pacífico, de autoria de Laurent Ballesta, é eleita pelos jurados.
“É em parte o cenário, (a imagem foi) tirada durante a lua cheia, mas também a escolha do momento, saber quando tirar a foto.”
A desova anual de Epinephelus polyphekadion acontece em julho. É conhecida por reunir até 20 mil peixes, junto com muitos tubarões de recife em busca de uma refeição.
A pesca excessiva ameaça os exemplares desta espécie, mas esta imagem foi capturada em uma reserva que oferece a eles alguma proteção.
“Passamos cinco anos neste lugar, foram 3 mil horas de mergulho, para obter este momento em particular”, conta Laurent.
“Sou atraído por esta imagem por causa da forma da nuvem de óvulos: parece um ponto de interrogação de cabeça para baixo. É uma pergunta sobre o futuro desses óvulos porque apenas um em um milhão irá (sobreviver para) se tornar um adulto, mas talvez seja mais simbólica, a respeito do futuro da natureza. É uma questão muito importante sobre o futuro da natureza. “
Além de levar o prêmio principal do WPY, o fotógrafo francês também foi o vencedor na categoria Subaquática da competição.
Vidyun R Hebbar, de dez anos, da Índia, é o Fotógrafo Júnior de Vida Selvagem do Ano por esta foto de uma aranha (Cyrtophora citricola) em sua teia. A imagem é chamada Dome Home.
O borrão verde e amarelo ao fundo pertence a um tuk-tuk, aquele táxi de três rodas.
“O foco é precisamente nítido”, diz Roz Kidman Cox à BBC News.
“Você consegue realmente ver as pequenas presas se ampliar a imagem. Eu amo a maneira como foi emoldurada e como você consegue ver toda a textura da teia, sua estrutura entrelaçada.”
Vidyun, por sua vez, lembrou: “Foi um desafio focar a aranha porque a teia tremia toda vez que um veículo passava.”
Lançado em 1964, o WPY é organizado pelo Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido. O concurso atrai dezenas de milhares de inscrições a cada ano.
G1